O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou esta quinta-feira em Seul que os países do G20 não devem adoptar a filosofia do «cada um por si e Deus por todos».
Em referência à política monetária norte-americana, Lula defendeu que no mundo globalizado é preciso que os governos reflictam sobre as consequências de suas acções na economia dos restantes países.
«Na medida em que estamos numa economia muito dependente uns dos outros, é preciso que a gente, ao tomar decisões, leve em conta os reflexos sobre os outros países. O G20 não é para cada um se salvar, cada um por si e Deus por todos. É todos por todos e Deus por todos», disse Lula, de acordo com o site da «Globo».
«O que queremos é que os Estados Unidos valorizem a moeda deles e não inflacionem os mercados dos outros», defendeu.
As declarações de Lula da Silva surgem depois de Barack Obama ter defendido, esta quinta-feira, a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) de injectar liquidez na economia americana.
O G20 é integrado pela União Europeia (UE), Grupo dos Sete (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França), Coreia do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia e Rússia, que juntos são responsáveis por 85% da economia do planeta.
«G20 não é para cada um se salvar, cada um por si e Deus por todos»
- Redação
- PB
- 11 nov 2010, 11:23
Presidente do Brasil, Lula da Silva, critica política monetária norte-americana
Relacionados
Continue a ler esta notícia