O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) diminuiu 400 milhões de euros em julho face a junho deste ano, somando 806.600 milhões de euros, informou esta quinta-feira o Banco de Portugal (BdP).
Deste total, 440.600 milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 365.900 milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
Em julho, o endividamento do setor privado reduziu-se 1.400 milhões de euros, com o endividamento das empresas privadas a diminuir 1.300 milhões de euros, essencialmente perante o exterior (900 milhões de euros) e junto do setor financeiro (400 milhões de euros), sob a forma de empréstimos de curto e de longo prazo.
Já o endividamento dos particulares decresceu 100 milhões de euros, principalmente junto do setor financeiro.
Quanto ao endividamento do setor público, aumentou em 1.000 milhões de euros.
Segundo o BdP, “este acréscimo verificou-se, sobretudo, perante o exterior (900 milhões de euros), essencialmente devido à emissão de títulos de dívida de curto prazo”.
Em termos homólogos, face a julho de 2022, o endividamento das empresas privadas e o endividamento dos particulares cresceram 0,4% comparativamente com o mesmo mês de 2022.
“Não obstante, este aumento foi inferior, em ambos os setores, ao registado em junho de 2023, em 0,3 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente”, nota o banco central.
O BdP atualiza em 23 de outubro as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.