Brisa reforça interesse em infra-estruturas como aeroporto e TGV

A garantia é do CFO da empresa, João Azevedo Coutinho, que disse ainda estar atento a novas concessões rodoviárias.

«Gostaríamos de ter o direito de analisar os projectos para consulta» dado que «conseguimos avançar com projectos de grande dimensão», sublinhou o administrador financeiro no encontro para comemorar os dez anos da empresa em bolsa, que decorreu esta quarta-feira em Lisboa.

Novo aeroporto: negócio à frente da localização

A Brisa admite que «sabe gerir infra-estruturas» e que o projecto do TGV ou do novo aeroporto «não têm uma fórmula única de gestão». A empresa aguarda agora pela decisão do Governo quanto à futura localização, seja na Ota ou em Alcochete, estando interessada no negócio independentemente da localização.

Para os próximos dez anos, a concessionária de auto-estradas quer melhorar a eficiência operacional e «expandir a actividade para mercados internacionais em forte crescimento», contando chegar, num prazo de cinco a dez anos, a 50% do seu valor gerado por negócios internacionais.

Na bolsa em Lisboa, as acções da Brisa fecharam a derrapar 0,51% para os 9,68 euros.