"Ela nunca aceitou ser corrompida". Defesa de Eva Kaili contesta acusações e pede saída da prisão, com pulseira eletrónica - TVI

"Ela nunca aceitou ser corrompida". Defesa de Eva Kaili contesta acusações e pede saída da prisão, com pulseira eletrónica

  • CNN Portugal
  • AM
  • 22 dez 2022, 11:14

Eurodeputada é uma das principais figuras do escândalo conhecido como "Catargate” que está a abalar as instituições da União Europeia

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A defesa de Eva Kaili pediu, esta quinta-feira, que a ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, que foi detida no âmbito de um escândalo de alegada corrupção em favor dos interesses do Catar junto das instituições europeias, seja libertada e aguarde o julgamento em regime de pulseira eletrónica.

Numa declaração aos jornalistas, a defesa da eurodeputada grega contestou todas as acusações de corrupção.

"Nós pedimos que a senhora Kaili passe para o regime de vigilância com pulseira eletrónica. Ela está a participar na investigação de forma ativa e contesta todas as acusações de corrupção", afirmou o advogado Michalis Dimitrakopoulos.

Por sua vez, Andre Risopoulos reafirmou a inocência de Kaili e garantiu que esta "nunca aceitou ser corrompida".

"Quero dizer-vos que a senhora Eva Kaili está inocente e nunca aceitou ser corrompida. Nunca", reiterou o advogado.

A eurodeputada grega e ex-vice-presidente do Parlamento Europeu Eva Kaili foi presente esta quinta-feira a tribunal, após ter sido detida no passado dia 9 de dezembro em Bruxelas pela polícia belga (responsável pela condução da investigação). A eurodeputada é uma das principais figuras do escândalo conhecido como “Catargate” que está a abalar as instituições da União Europeia.

Na audiência desta quinta-feira, que esteve inicialmente agendada para 14 de dezembro, será determinado se a eurodeputada permanece em prisão preventiva. A decisão deve ser conhecida até ao final do dia.

A par de Eva Kaili, estão em prisão preventiva Francesco Giorgi, companheiro da política grega, e o ex-eurodeputado italiano Pier Antonio Panzeri.

Nos últimos dias, as informações sobre o caso têm sido constantes na imprensa internacional e vários nomes e entidades têm sido associados ao escândalo, como foi o caso do ex-comissário europeu Dimitris Avramopoulos.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, reafirmou, na segunda-feira, que haverá "tolerância zero à corrupção" na instituição, tendo já prometido na semana passada, numa intervenção no hemiciclo, reformas nesse sentido.

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