Uma explosão durante uma feira de ciências no Instituto Comercial de Rancagua, Argentina, fez 17 feridos, no passado dia 9 de outubro. Entre eles está uma menina de 10 anos, que se encontra em estado crítico no Hospital de Garrahan, em Buenos Aires, devido a queimaduras na cara e a uma lesão no crânio provocada por um objeto metálico.
Este domingo, a criança foi submetida a "nova cirurgia multidisciplinar", apontou o diretor clínico da unidade médica, acrescentando que a menina "continua na unidade de cuidados intensivos" e que necessita de "suporte avançado de vida". O seu prognóstico é, por isso, reservado.
Uma professora de 45 anos também ficou gravemente ferida - a visão ficou comprometida e teve de ser submetida a cirurgia no rosto e numa mão. Segundo o Clarín, a docente está fora de perigo.
O incidente aconteceu durante a apresentação de um trabalho que simulava a erupção de um vulcão - a maqueta era composta por uma estrutura de "barro seco com dois tubos metálicos que continham uma mistura de enxofre, carvão e um "sal especial", provavelmente salitre, componentes clássicos da pólvora negra", lê-se na publicação argentina.
A mistura terá provocado a explosão, que fez com que fragmentos fossem projetados em direção ao público. 17 pessoas ficaram feridas - duas em estado grave, a menina e a professora, e as restantes sofreram contusões e queimaduras leves.
Foi aberta uma investigação para determinar as causas da explosão e apurar se existiu negligência na realização da experiência.