Farense-Benfica, 1-2 (crónica) - TVI

Farense-Benfica, 1-2 (crónica)

  • Pedro Lemos
  • Estádio Algarve
  • 2 nov, 19:53

Vencer ou convencer: eis a questão

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Podemos ver o copo meio cheio: o Benfica venceu. Ou meio vazio: o Benfica não convenceu.

No fim, seja qual for a análise, o mais importante, na ótica da equipa de Bruno Lage, foi alcançado. Os encarnados ganharam ao Farense (1-2), depois de terem estado a perder, e não se atrasaram para o líder Sporting.

O Farense apareceu em campo com a lição bem estudada: os algarvios, a jogar num 5-4-1, souberam conter o ímpeto ofensivo do Benfica (que era expectável), enquanto iam espreitando o contra-ataque.

De resto, a primeira parte do Benfica, que voltou a apresentar os principais titulares depois do jogo frente ao Santa Clara para a Taça da Liga, esteve longe de ser brilhante.

Isto é: os encarnados dominaram – como seria de esperar – mas sem praticar um futebol muito atraente; tampouco sufocando o adversário.

O Benfica teve mais bola, mais oportunidades, mas até se viu a perder ainda no início do jogo.

Ao minuto 15, na sequência de um desses contra-ataques, os algarvios chegaram à vantagem. Pastor cruzou pela direita e Dario Poveda apareceu solto na área, depois de Elves Baldé arrastar Tomás Araújo da marcação.

O espanhol estreou-se a marcar e colocou um Estádio Algarve – com mais benfiquistas do que farenses – em sobressalto.

Não era caso para tanto: seis minutos volvidos, o Benfica chegou ao empate, num lance bem desenhado que acabou com Carreras, servido por Akturkoglu, a marcar de pé esquerdo, já dentro da área.

Com a igualdade, seria de esperar que a equipa de Bruno Lage carregasse no acelerador… mas tal não aconteceu.

Tanto Florentino como Kokçu estiveram algo apagados, valendo outros nomes como Di María e Akturkoglu.

Aliás, seria dos pés de ambos que seria fabricado, já na segunda parte, novo golo do Benfica.

Pavlidis, que tanto tem sido criticado por ainda não ter apresentado a veia goleadora que se esperava, apareceu à ponta de lança para finalizar um cruzamento de Akturkoglu e colocar os encarnados, pela primeira vez, em vantagem.

O mais difícil estava feito para a equipa de Bruno Lage que daí até ao final dominou sem sufocar.

Lage ainda mexeu, talvez com o jogo com o Bayern na mente, e alcançou o mais importante: a vitória.

Segue-se a ida a Munique, na quarta-feira, para a Liga dos Campeões.

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