Iván Jaime foi um dos reforços mais sonantes do FC Porto para esta época, depois de uma época de grande nível ao serviço do Famalicão, na qual foi eleito o melhor jovem da Liga.
O médio espanhol foi titular nos últimos dois jogos e, em entrevista à revista Dragões, falou um pouco sobre o que o torna distinto.
«Gosto de fazer coisas diferentes. Considero-me um jogador único, especial pela forma como trato a bola e penso o jogo. Joguei assim a vida toda e vou continuar a ser diferente», declarou, ele que admite que o interesse dos dragões mexeu muito com ele.
«Quando soube do interesse do FC Porto fiquei cheio de vontade de vir. Sempre me disseram bem do clube, da equipa técnica e do grupo de trabalho. Vir para cá era a minha prioridade. Felizmente as coisas aconteceram no último momento. Foram dois meses difíceis, mas faz parte do futebol».
Iván Jaime não jogou oficialmente pelo Famalicão no início da época, situação que João Pedro Sousa, treinador dos famalicenses, por mais de uma vez, justificou com «questões de mercado». O médio espanhol garante que tudo foi feito em concordância com o clube.
«Estive sempre em sintonia com as pessoas do Famalicão e ficou tudo claro desde cedo. Mas o futebol é complicado: um dia é de uma maneira, no seguinte voltam a mudar… Mas esteve sempre tudo claro para ambas as partes», garante.
«Eu sabia o que queria, eles sabiam o que eu queria. Fui sincero com o clube e o treinador sobre o que sentia. Eles entenderam a minha posição e disseram que estavam dispostos a ajudar-me. O que se passou é outra conversa. Cada um pode ter a sua opinião, mas da minha parte sempre ficou tudo claro», refere.
O jogador de 22 anos custou 10 milhões de euros ao conjunto azul e branco, mas assegura que o preço não lhe traz pressão adicional. Pelo contrário.
«Não sinto pressão, só me sinto agradecido. É importante porque o Famalicão pedia uma quantia significativa por mim. Mas a pressão é zero. Pelo contrário, encaro como algo bom», remata.