SAD do FC Porto explica aumento do empréstimo obrigacionista - TVI

SAD do FC Porto explica aumento do empréstimo obrigacionista

Pinto da Costa (FC Porto)

Fernando Gomes disse que o «objetivo inicial era atingir os 40 milhões de euros para pagar o empréstimo obrigacionista em curso», o que foi praticamente atingido no primeiro dia. O valor da operação foi aumentado para «financiar a atividade corrente do FC Porto», justificou o administrador portista

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A 16 de maio a SAD do FC Porto lançou um empréstimo obrigacionista no valor de 40 milhões, aumentando esse valor para 55 milhões de euros a 31 de maio.

Esta segunda-feira, o administrador dos dragões responsável pela área financeira, Fernando Gomes, explicou o aumento do empréstimo obrigacionista, considerando a operação «um sucesso».

«A preocupação principal era atingir os 40 milhões de euros necessários para pagar o empréstimo obrigacionista em curso que vence em novembro deste ano. Com a operação de troca, queríamos dar aos pequenos acionistas a possibilidade de melhorarem a taxa de juro anterior e o que falta, os 22 milhões de euros, será para pagar em novembro. O resultado desta operação, numa primeira linha, para pagar o empréstimo obrigacionista que vence em novembro. Para que não haja perante os investidores qualquer hesitação, estes meios financeiros serão depositados até novembro para pagar aos investidores que vieram connosco desde 2021», começou por dizer, apresentação dos resultados da operação rendeu 55 milhões de euros, nas instalações da Euronext.

«Logo no primeiro dia de subscrição atingimos 36 milhões de euros. A meta foi praticamente atingida. Entendemos que tínhamos a oportunidade de financiar a tesousaria do FC Porto num momento em que todos os anos é delicado, o final da época. Muitas vezes há cessação de contratos, renovações, contratações, é sempre um momento de alguma pressão financeira. Por isso decidimos ir até aos 55 mlhões de euros para com estes 15 milhões que vão além do empréstimo obrigacionista anterior, podermos financiar a atividade corrente do FC Porto», acrescentou.

Fernando Gomes referiu ainda que «nem sequer são os adeptos do FC Porto que investem nas obrigações das emissões» do clube, mas sim «pequenos investidores que acreditam na instituição FC Porto para alcançar uma contrapartida financeira interessante» e deixou ainda uma última mensagem.

«O FC Porto vai querer responder em termos de sucesso desportivo ao que tem sido o sucesso financeiro», conluiu.

No que respeita à operação, a componente de subscrição ascendeu a 37,1 milhões de euros enquanto que a troca de obrigações que a SAD portista emitiu em 2021 superou os 17,9 milhões de euros. 

Segundo os resultados, um total de 3758 investidores realizaram ofertas de subscrição e troca. O reembolso desta operação será até dezembro de 2026.

Para já os dragões têm de reembolsar o valor remanescente do empréstimo obrigacionista anterior no valor de 21,9 milhões de euros.

Leia ainda: FC Porto tem de vender até 30 de junho «para equilibrar as contas»

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