Prémios nos seguros devem cair 4,4% este ano

2009 vai ser um ano difícil para o sector segurador, mas não se deve chegar aos recuos registados no ano passado. Quem o defende é a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) que aplica a tendência do mercado à luz dos resultados já detectados nos cinco primeiros meses deste ano.

Assim, entre Janeiro e Maio deste ano, o volume de prémios caiu 4,4 por cento. O Ramo Vida recuou 3,8% e o Não Vida 5,8%. Para esta última descida, explica-se que além da redução da actividade económica, os novos valores têm a ver com «um aumento de sinistros pagos, que é mais significativo no ramo Automóvel e no ramo Acidentes de Trabalho».

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Embora considere que os agentes deste mercado estão, na sua maioria, capazes de resistir à queda do mercado, o presidente da APS, Pedro Seixas Vale, reconhece que «2009 pode ser difícil para alguns deles».

No entanto, nem tudo é mau: «Estamos a ter mais oportunidades em matéria de poupança porque os portugueses estão a poupar mais», disse em conferência de imprensa, que decorreu esta quarta-feira na sede da associação, em Lisboa.

Em 2008, o Ramo Vida apresentou um crescimento do volume de prémios de 17,5%, para o qual contribuiu o aumento significativo de aplicações em PPR, de cerca de mil milhões de euros.

Nos Ramos Não Vida, o volume de prémios no ano passado já havia recuado 1,6%, com particular destaque para o Ramo Automóvel, que sofreu um recuo de 6,9%.