O Museu do Louvre, em Paris, encerrou este sábado depois de retirar todos os visitantes do interior das instalações, avança a agência AFP.
"O Louvre recebeu uma mensagem escrita que diz que existe um risco para o museu e seus visitantes", disse à AFP uma porta-voz da instituição. "Decidimos evacuá-lo e encerrá-lo por hoje, enquanto são realizadas as necessárias verificações", acrescentou.
BREAKING:
— Visegrád 24 (@visegrad24) October 14, 2023
Visitors are being evacuated from the Louvre due to a bomb threat! pic.twitter.com/SeDf3AO9FJ
O Louvre anunciou o encerramento nas redes sociais por "razões de segurança", garantindo que todos os que tinham feito reservas para visitar o museu serão reembolsados.
Chers visiteurs,
Pour des raisons de sécurité, le musée du #Louvre ferme ses portes ce jour, samedi 14 octobre.
Les personnes ayant réservé pour une visite dans la journée seront remboursées.
Nous vous remercions de votre compréhension. pic.twitter.com/2cEllnWCIa
— Musée du Louvre (@MuseeLouvre) October 14, 2023
França em alerta máximo
Até 7.000 soldados da operação Sentinelle foram mobilizados em toda a França até segunda-feira, depois de na sexta-feira um professor ter sido morto numa escola secundária de Arras (norte) por um russo-checheno de 20 anos num ataque islamita.
A informação, confirmada pela presidência francesa, surge pouco depois de a primeira-ministra, Élisabeth Borne, ter elevado o alerta antiterrorista Vigipirate ao mais alto nível devido ao ataque em Arras, que deixou outras três pessoas feridas.
A operação Sentinelle foi lançada em 2015 pelo então presidente, o socialista François Hollande, devido à vaga de atentados 'jihadistas' que atingiu o país nesse ano (atentados do Bataclan e Charlie Hebdo).
Este sistema, ativo desde então, conta com 10.000 efetivos, dos quais 3.000 na reserva, e é mobilizado em função dos alertas terroristas.
Desde 2012, os atentados terroristas 'jihadistas' em França mataram 272 pessoas e feriram 1.200, nomeadamente em 2015 e 2016.
O jovem checheno, que foi detido durante o atentado e está a ser interrogado pelas autoridades, estava a ser seguido pelos serviços secretos franceses pelas suas afinidades islamistas e foi mesmo interrogado pela polícia na véspera do atentado.
Os agentes libertaram-no em seguida, pois não encontraram qualquer indício de perigo.