Um grupo de ativistas do clima, ligados ao grupo Climáximo, partiu, este sábado, os vidros da fachada da REN, em Lisboa. Depois disso, os jovens colocaram-se em frente à sede da empresa que gere o transporte de eletricidade e gás em Portugal, envergando cartazes onde se podia ler: "Eles declararam guerra contra a vida" ou "Desarmar as armas".
Num comunicado enviado às redações, os ativistas frisam que "a própria OMS diz que a crise climática está a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos, e os culpados não têm qualquer plano viável para parar".
"Não podemos continuar a consentir que estas empresas assassinas existam em público como se nada fosse", sublinha.
No mesmo comunicado, os jovens justificam mais esta ação (a segunda esta semana contra a REN) com o objetivo de travar os projetos que aumentem "emissões de gases com efeito de estufa, como a expansão do terminal de gás fóssil liquefeito da REN em Sines".
Desde segunda-feira que o grupo tem levado a cabo ações diárias. Na segunda-feira, 11 jovens cortaram o trânsito na Segunda Circular, em plena hora de ponta, junto às torres onde se situam os escritórios da GALP. Nove ativistas sentaram-se na estrada e outros dois penduraram-se numa ponte pedonal. Uma ação semelhante foi levada a cabo na rua de São Bento na terça-feira. Na quinta-feira, os jovens pintaram a fachada da REN.