Carlos Cunha, treinador interino do Gil Vicente, analisou a derrota no Dragão (3-0), na sequência de uma semana complicada pela saída «surpresa» de Tozé Marreco.
«Tivemos dois treinos com a equipa, fomos surpreendidos pelo que aconteceu. Os jogadores foram profissionais e respeitaram a estratégia», começou por dizer em conferência de imprensa.
Questionado sobre o momento decisivo do encontro, o técnico dividiu-se entre o penálti de Galeno e o golo de Iván Jaime.
«Penálti foi o gatilho para deixar o FC Porto confortável. Mas o segundo golo definiu o jogo. Até aos 30m não houve qualquer situação de alarme. Mesmo no intervalo, sentimos que poderíamos lutar pelo resultado. Na prática, sofremos dois golos de penálti. O Gil Vicente tem capacidade para fazer melhor, sobretudo no ataque. Sinto-me orgulhoso», acrescentou.
Reiterando que a sua equipa nunca se «desmoronou», garantiu que o Gil Vicente «estará de regresso» e «ficará bem» já a partir da segunda jornada. A acontecer, será em casa, ante o AVS, na sexta-feira.
Por fim, o treinador interino dos «Galos» aproveitou deixar uma mensagem para o conterrâneo Fernando Pimenta, de Ponte de Lima.
«Como amigo e conterrâneo, e como campeão, merece o reconhecimento de todos. O país deverá prestar-lhe homenagem. Hoje não lhe correu bem, mas fica um abraço forte, porque merece e é um grande campeão», rematou.