O Governo já nomeou os novos responsáveis para a Guarda Nacional Republicana (GNR) e para a Polícia de Segurança Pública (PSP). Em comunicado, é anunciado que o Tenente-general Rui Veloso será o novo Comandante-Geral da GNR e o Superintendente-chefe José Barros Correia passará a exercer o cargo de Diretor Nacional da PSP.
Com a nomeação, são substituídos nos respetivos cargos o tenente-general Santos Correia, da GNR, e o Superintendente-chefe Magina da Silva, da PSP. Em comunicado, o Governo agradece a elevação institucional, o profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveram".
As decisões de nomeação foram efetuadas na sequência da audição do Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna, embaixador Paulo Vizeu Pinheiro, e surgem pelo facto de o atual responsável da GNR, Tenente-general Santos Correia, atingir o limite de idade de passagem à reserva a 31 de agosto.
Já Magina da Silva sai de cena após o próprio ter solicitado a cessação de funções, que foi aceite pelo Governo.
A posse dos novos responsáveis pela GNR e pela PSP realiza-se no próximo dia 4 de setembro de 2023.
O tenente-general Rui Veloso, 53 anos, foi promovido ao atual posto no dia 16 de agosto de 2023 e vai ser o primeiro comandante-geral da GNR oriundo da própria Guarda, até agora comandada por oficiais generais do Exército.
Atual segundo comandante-geral da Guarda, Rui Veloso comandou ainda o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (atual Unidade de Emergência de Proteção e Socorro), tendo ainda desempenhado quatro missões no estrangeiro.
O superintendente-chefe Barros Correia, 58 anos, ocupa desde 2018 o cargo de secretário-geral dos Serviços Sociais da PSP, tendo exercido as funções de presidente do Grupo de Cooperação Policial da União Europeia durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, comandante regional dos Açores e oficial de ligação do Ministério da Administração Interna na Embaixada de Portugal na República Democrática de São Tomé e Príncipe.