Cão caminha 64 quilómetros para voltar para o dono que o deu para adoção - TVI

Cão caminha 64 quilómetros para voltar para o dono que o deu para adoção

  • MSM
  • 1 mai 2023, 15:04
Cooper (foto: Facebook Lost Paws NI)

Cooper esteve perdido durante 27 dias. A sua nova família nunca desistiu de encontrá-lo

Foram 64 quilómetros em 27 dias. Cooper, um cão irlandês, percorreu essa distância, evitando quem o procurava ou poderia travar, para voltar à família que o tinha dado para adoção, escrevem os meios de comunicação irlandeses.

O golden retriever, que foi adotado por Nigel Fleming, viajou desde Dungannon até Tobermore, onde viveu em cachorro. Um feito notável, como explica a Lost Paws, que ajuda a reunir animais perdidos com os seus tutores no norte da Irlanda: “Contra todas as probabilidades, Cooper não parou de lutar e percorreu uma longa distância por uma zona onde nunca havia estado. Não tinha como saber o caminho de volta a casa, mas descobriu e voltou à sua antiga morada.”

Nigel já era tutor de Molly, também golden retriever, e achou que Cooper seria uma boa adição à família. Mas o cão tinha outras ideias. Quando os dois cães se preparavam para fazer a sua primeira caminhada juntos, Cooper fugiu mal apanhou a porta do carro aberta.

O fotógrafo nunca deixou de procurar Cooper e contou com ajuda da Lost Paws. A instituição fez um apelo na sua página de Facebook e foi fazendo atualizações da situação.

Depois de ser encontrado, Cooper voltou à sua nova família e recebeu a visita da Lost Paws que pôde constatar que o cão “se está a adaptar bem à nova casa, com a sua irmã, e está a desfrutar de alguns confortos domésticos”. Lê-se ainda na publicação de Facebook da instituição que Nigel é um tutor dedicado.

As razões que levaram o antigo tutor a dar Cooper para adoção são desconhecidas, mas isso pouco interessa, lembra a Lost Paws. Importante mesmo é o bem-estar dos animais. “Às vezes, coisas acontecem e a melhor solução é encontrar um novo lar”, lê-se na publicação da instituição, onde é recordado que abrir mão de um animal de estimação pode ser um dos “atos mais altruístas” que se pode ter, pelo que não se deve julgar.

 

 

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