O Governo autorizou a Marinha a proceder a uma despesa de 39 milhões de euros, entre 2023 e 2025, para adquirir serviços de manutenção de navios e "reparação e aquisição de sobressalentes".
De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros, que data de 2 de março mas foi publicada no Diário da Republica esta quarta-feira, os 39 milhões destinam-se à manutenção dos navios de patrulha oceânica da classe Viana do Castelo e das fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias.
Fica assim de fora a manutenção do NRP Mondego - que, no sábado, não cumpriu uma missão de acompanhamento de um navio russo após 13 militares se terem recusado embarcar invocando razões de segurança -, navio patrulha que pertence à classe Tejo.
“Esse planeamento não pode incidir unicamente sobre os navios enquanto tal, mas também sobre os respetivos sistemas integrantes, tais como motores, sistemas militares de sensores e armas, componentes diversos, sistemas e subsistemas associados”, lê-se no documento.
Nesta resolução, refere-se que “é indispensável para a sustentação e operação dos navios da Marinha” que sejam adquiridos, para 2023, 2024 e 2025, bens e serviços que incluem “docagens, revisões intermédias e pequenas revisões, material de estaleiro necessário aos trabalhos”, assim como “serviços de reparação inopinada de natureza eventual e urgente”.