"O Governo não pode continuar a tratar os trabalhadores com 'esmolas'". Greve na função pública com maior impacto na saúde e escolas - TVI

"O Governo não pode continuar a tratar os trabalhadores com 'esmolas'". Greve na função pública com maior impacto na saúde e escolas

  • Agência Lusa
  • ARC
  • 7 jun 2023, 17:37
Resultados dos Exames Nacionais afixados numa escola secundária (Patrícia de Melo Moreira/ Getty Images)

A paralisão convocada pela Fesinap reivindica aumentos salariais e um cartão refeição de 9,60 euros diários

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A greve que esta quarta-feira decorre na função pública, convocada pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública (Fesinap) tinha, até às 12:00, uma adesão entre 55% e 60% e maior impacto na saúde e escolas.

Segundo uma atualização enviada à Lusa pela estrutura sindical, a paralisação, que começou esta quarta-feira às 00:00 e termina na sexta-feira às 24:00 tinha, até às 12:00, uma adesão que oscila entre “os 55% e o 60%, com maior impacto no setor da saúde e nas escolas”.

A Fesinap convocou uma greve nacional, reivindicando aumentos salariais e implementação do cartão refeição de 9,60 euros diários.

Segundo o pré-aviso de greve, a paralisação ocorre entre 7 e 9 de junho, entre as 00:00 e as 24:00 e abrange os trabalhadores vinculados em regime de emprego público ou em regime laboral comum.

Em comunicado, a Fesinap esclarece que a greve é de âmbito nacional e abrange "todos os trabalhadores da administração pública", incluindo os trabalhadores dos hospitais EPE (entidade pública empresarial).

Entre as reivindicações estão atualizações salariais, para fazer face ao aumento do custo de vida e a instituição do cartão refeição na administração pública, através de negociação em acordo coletivo, para o valor diário de 9,60 euros.

"O Governo não pode continuar a tratar os trabalhadores com 'esmolas', quando todas as carreiras necessitam de uma revisão de alto a baixo, a começar pela indexação do salário às funções efetivamente exercidas pelos trabalhadores e não pela categoria de que são detentores", defende a federação sindical.

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