Pelo menos 82 duas escolas não abriram portas esta sexta-feira, em todo o país, na sequência da greve dos professores. Dados que chegaram à Federação Nacional de Educação (FNE), cerca das 09:00, mas que se prevê que aumentem ao longo do dia. Pedro Barreiros, secretário-geral da FNE, aponta para "80 a 90% de escolas" que não abriram portas, foram ou vão ser obrigadas a encerrar ao longo do dia.
É no Norte do país que se regista maior número de encerramentos, com 45 escolas de portas fechadas. De acordo com comunicado enviado pela FNE, segue-se a região da Grande Lisboa, com 19 escolas fechadas, o Centro do país, com 13, e o Alentejo e Algarve, com cinco escolas que não abriram portas.
O protesto foi convocado em julho pela plataforma sindical conhecida como G9 e que integra as duas maiores estruturas sindicais, FNE e Fenprof, mas também SIPE, ASPL, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP e SPLIU. A greve coincide com um outro protesto na Administração Pública, também esta sexta-feira, e antecede a paralisação dos assistentes operacionais, convocada pelo Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (SINAPE), marcada para a próxima segunda-feira.
Entre as reivindicações dos professores, está a retoma das negociações da recuperação do tempo de serviço congelado. São 6 anos, 6 meses e 23 dias que Antório Costa reforçou, em entrevista à CNN Portugal, que não pretende devolver aos docentes.