A Coreia do Norte já começou a transferir armamento para a Rússia, afirmou fonte anónima do governo norte-americano à CBS News.
O canal afirma que "não é claro" se este fornecimento faz parte de um pacote mais alargado ou não, nem se sabe o que o regime de Pyongyang está a receber em troca.
Em setembro, Vladimir Putin e Kim Jong-un reuniram-se em Vladivostok, no extremo oriente da Rússia. Durante o encontro, o líder norte-coreano expressou o seu apoio "total e incondicional" ao Kremlin, e elogiou a Rússia por se ter "levantado contra as forças hegemónicas" para defender a sua soberania e segurança.
“Na linha da frente do anti-imperialismo e da independência, estarei sempre ao lado da Rússia - aproveito esta oportunidade para deixar isso claro”, expressou Kim Jong-un.
Em troca de um suposto apoio militar, Putin prometeu ajudar o regime de Pyongyang a construir satélites. “É por isso que viemos aqui”, afirmou o presidente russo durante o encontro no Cosmódromo de Vostochny, quando questionado sobre se a Coreia do Norte queria a assistência de Moscovo na construção destes aparelhos.
A informação avançada esta sexta-feira surge dois dias após o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) ter confirmado que transferiu, na segunda-feira, mais de um milhão de cartuchos de munições iranianas apreendidas para as forças armadas ucranianas.
"O governo obteve a propriedade dessas munições em 20 de julho de 2023, por meio das reivindicações de confisco civil do Departamento de Justiça contra o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC)", diz o comunicado, citado pela CNN Internacional, que avançou com a informação.