"Encontraremos os assassinos". A promessa de Zelensky depois da morte do soldado que tinha apenas um cigarro na mão - TVI

"Encontraremos os assassinos". A promessa de Zelensky depois da morte do soldado que tinha apenas um cigarro na mão

  • CNN Portugal
  • MJC
  • 7 mar 2023, 11:56
Militar ucraniano Tymofiy Shadura (DR)

De acordo com um vídeo divulgado nas redes sociais, o soldado ucraniano era prisioneiro de guerra e foi morto, desarmado, enquanto fumava um cigarro, depois de dizer "Glória à Ucrânia"

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A Ucrânia prometeu encontrar os soldados russos que aparentemente mataram um prisioneiro de guerra ucraniano desarmado, de acordo com um vídeo que foi publicado nas redes sociais. "Encontraremos os assassinos", disse o presidente Volodymyr Zelensky, na segunda-feira à noite.

No vídeo, o soldado ucraniano é visto a fumar um cigarro numa trincheira. Ele diz "glória à Ucrânia" e depois é baleado com armas automáticas. Um dos atiradores - que se acredita ser um soldado russo -  diz-lhe "morre" e depois um palavrão.

Segundo as autoridades militares, trata-se de Tymofiy Shadura, de 40 anos, que estava desaparecido desde 3 de fevereiro e tinha sido visto pela última vez perto da cidade de Bakhmut, no leste do país, que nos últimos meses tem sido cenário de violentos combates. Pensa-se, por isso, que neste momento ele seria um prisioneiro de guerra.

"Atualmente, o corpo do nosso militar está no território temporariamente ocupado", diz o comunicado da 30ª Brigada Mecanizada.

O presidente Zelensky sublinhou que "os ocupantes" mataram "um guerreiro que bravamente lhe disse na cara: 'Glória à Ucrânia!'". "Quero que todos nós respondamos às suas palavras, em conjunto: 'Glória ao Herói! Glória aos Heróis! Glória à Ucrânia!'" Zelensky referia-se ao grito de guerra nas forças armadas da Ucrânia que se tornou popular entre milhões de ucranianos: "Slava Ukraini".

À BBC, a irmã de Shadura disse: "O meu irmão seria capaz de enfrentar os russos assim. Ele nunca escondeu a verdade durante toda a sua vida e certamente não o faria em frente do inimigo."

Já o ministro dos Negócios Estranfgeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, twittou que este vídeo era "outra prova de que está a acontecer um genocídio", pedindo uma "investigação imediata" pelo Tribunal Penal Internacional.

Kiev e os aliados ocidentais acusam as tropas russas de cometer crimes de guerra em massa desde que o presidente Vladimir Putin lançou a invasão em grande escala da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022. A Rússia nega as acusações.

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