A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, visitou o território ucraniano este domingo, onde se reuniu com a homóloga do país invadido pela Rússia, Olena Zelenska. A notícia foi avançada pelo jornal americano The Washington Post.
"Queria visitar a Ucrânia no Dia da Mãe", afirmou Biden, antes de um encontro à porta fechada com Olena Zelenska, mulher do presidente ucraniano. "Pensei que seria importante demonstrar ao povo ucraniano que esta guerra tem de parar e que o povo dos Estados Unidos está ao lado do povo da Ucrânia", completou.
Por seu turno, Zelenska, na sua primeira aparição pública desde o início da invasão, elogiou o "ato muito corajoso" da sua homóloga.
"Sabemos o que custa para a primeira-dama dos EUA vir aqui durante uma guerra, quando ocorrem ações militares todos os dias, e quando as sirenes soam a toda a hora, como hoje", afirmou a primeira-dama ucraniana.
Durante a deslocação à localidade fronteiriça de Uzhhorod, as duas primeira-damas visitaram uma escola, onde ajudaram as crianças presentes com trabalhos manuais, antes de se reunirem a sós, longe da presença dos media.
A visita de Jill Biden não estava prevista. A mulher do atual presidente dos EUA tinha estado anteriormente na Roménia e na Eslováquia, onde se encontrou com refugiados, voluntários e autoridades locais. O The Washington Post avança que viagem à Ucrânia é a mais importante da primeira-dama norte-americana desde que o marido iniciou o seu mandato, em janeiro de 2021.
Esta visita ocorre uma semana depois de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, ter visitado Kiev e reunido com o presidente Zelensky. Joe Biden, por seu turno, não deverá viajar até à Ucrânia, por razões de segurança.
Este domingo, o primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau também visitou a Ucrânia, mais concretamente a capital Kiev e os seus subúrbios mais afetados pela invasão russa. As imagens da visita do chefe de Estado do Canadá foram divulgadas pela presidência da Ucrânia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, uma ação que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.