Mais de 35 mil pessoas elegíveis para o apoio às rendas no ano passado não o receberam, avança o jornal Público, que cita o parecer do Tribunal de Contas sobre as contas do estado em 2023.
Na maioria dos casos, a situação deveu-se a falta de informação sobre as contas bancárias. No entanto, crianças, pessoas que viviam fora de Portugal e residentes não habituais acabaram por receber indevidamente esta ajuda.
Este apoio foi criado no ano passado e é atribuído de forma automática, tem o valor máximo é de 200 euros por mês, e é concedido aos inquilinos com residência fiscal em Portugal e contrato de arrendamento celebrado até 15 de março de 2023, tenham rendimentos até ao sexto escalão de IRS e uma taxa de esforço igual ou superior a 35%.
No ano passado, o apoio chegou a quase 260 mil beneficiários, representando uma despesa pública de 350 milhões de euros.