O chefe da Academia Nacional de Polícia do Haiti, onde os oficiais superiores são formados, foi morto a tiro na sexta-feira à tarde, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o porta-voz da polícia nacional.
Harington Rigaud "foi morto com uma bala na cabeça, não muito longe da Academia", disse Garry Desrosiers, adiantando que os assassinos tinham "roubado o seu veículo e raptado o seu motorista".
O país das Caraíbas está mergulhado numa profunda crise económica, de segurança e política e o homicídio do Presidente Jovenel Moïse em 2021 agravou profundamente a situação, com gangues a assumirem uma posição cada vez mais forte.
Desde junho de 2021, cerca de 100.000 pessoas tiveram de fugir dos seus bairros para escapar à violência dos grupos armados, afirmaram as Nações Unidas em comunicado.
A força policial haitiana, que de acordo com a ONU era de 13.000 polícias ativos em setembro, uma proporção de cerca de um polícia por cada 1.000 habitantes, é insuficiente.
O pedido do governo haitiano no início de outubro para "assistência internacional" para resolver a crise de segurança ainda não foi satisfeito.