INEM abre inquérito a assistência a homem em paragem cardiorrespiratória em Olhão - TVI

INEM abre inquérito a assistência a homem em paragem cardiorrespiratória em Olhão

  • Agência Lusa
  • MSM
  • 16 set, 11:39

O homem, de 60 anos, acabou por morrer no hospital de Faro

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) abriu um inquérito para averiguar a assistência prestada a um homem em paragem cardiorrespiratória numa área de serviço em Olhão, no sábado, e que morreu no hospital, disse esta segunda-feira fonte do instituto.

Numa nota enviada à agência Lusa, o INEM revelou que “pela análise preliminar da ocorrência, foi possível apurar que se verificou um atraso no atendimento, o que vem exigir uma análise pormenorizada da situação”.

Nesse sentido, refere, o conselho diretivo determinou a abertura de um inquérito “para apurar em pormenor todas as circunstâncias” em que decorreu a assistência ao utente, que se sentiu mal na área de serviço de Olhão da Via do Infante (A22), no distrito de Faro.

O caso foi revelado pelo Correio da Manhã, que refere que entre a primeira ligação, dos familiares da vítima para o 112 e o efetivo atendimento da chamada decorreram 27 minutos.

Segundo o jornal, a primeira ligação para o 112 foi feita às 11:03, mas o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) só atendeu às 11:30.

O INEM indicou que o CODU, após atender a chamada para assistência “a uma vítima em paragem cardiorrespiratória”, acionou a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Faro e uma ambulância dos Bombeiros de Olhão.

“Às 12:08, após assistência do utente, a equipa da VMER transmitiu dados clínicos ao CODU e informou que iria transportar a vítima em manobras de Suporte Avançado de Vida para o hospital de Faro, tendo o CODU informado o serviço de urgência do hospital da chegada do utente”, lê-se na nota do INEM.

O homem, de 60 anos, acabou por morrer no hospital de Faro.

“O INEM lamenta profundamente o desfecho que esta situação veio a conhecer, apresentando sentidas condolências aos familiares da vítima”, conclui a nota.

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