Inflação na Zona Euro abranda para 6,9% em março. Portugal acima da média - TVI

Inflação na Zona Euro abranda para 6,9% em março. Portugal acima da média

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  • Mariana Espírito Santo
  • 31 mar 2023, 10:35
Preços, dinheiro, euro, inflação, economia. Foto: Marijan Murat/picture alliance via Getty Images

Portugal registou uma taxa de inflação harmonizada de 8% em março. Média da Zona Euro foi de 6,9%, segundo a estimativa rápida do Eurostat, o quinto mês de abrandamento

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A inflação na Zona Euro voltou a travar em março, de 8,5% em fevereiro para 6,9% este mês, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat, divulgada esta sexta-feira. É o quinto mês de abrandamento. Entre os países do euro, Portugal fica acima da média, ao registar uma taxa de inflação (harmonizada) de 8% este mês.

“Olhando para as principais componentes da inflação na área do euro, espera-se que a alimentação, álcool e tabaco tenham as maiores variações homólogas em março (15,4%, face a 15% em fevereiro)“, sinaliza o gabinete de estatísticas da União Europeia, mantendo-se assim a tendência de maior aumento do preço dos alimentos, que chegam mesmo a acelerar.

Seguem-se os bens industriais não energéticos (6,6%, face a 6,8% em fevereiro), serviços (5,0% contra 4,8% em fevereiro) e energia (-0,9% compara com 13,7% em fevereiro). Confirma-se também que os preços energéticos sofrem as maiores reduções, nomeadamente quando se está a comparar com o mês de março de 2022, o seguinte à invasão da Ucrânia pela Rússia, que fez disparar estes produtos.

Quanto às diferenças entre os países da Zona Euro, os Bálticos continuam a registar as taxas mais elevadas: a Letónia com 17,3%, a Estónia regista 15,6% e a Lituânia tem uma inflação de 15,2%, segundo a estimativa rápida.

No extremo oposto encontra-se o Luxemburgo (3%), Espanha, que registou uma grande desaceleração em março para 3,1%, e os Países Baixos, com uma taxa homóloga de 4,5%. Já Portugal está no meio da tabela ao registar uma subida no índice harmonizado de preços de 8%, ainda assim um abrandamento face aos 8,6% observados em fevereiro.

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