Netanyahu critica os que negam o Holocausto

O primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu, declarou na segunda-feira, em resposta às declarações do presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, que classificou os sionistas de racistas, que àqueles que negam o Holocausto não se permitirá repetir um genocídio contra os judeus, refere a EP.

Durante o discurso pronunciado na cerimónia do Yom HaShoah, dia internacional de memória às vitimas do Holocausto, o primeiro-ministro de Israel apontou ainda o dedo ao presidente da Suíça, Hans-Rudolf Merz, que afirmou que as criticas de Israel à reunião com Ahmadinejad, em Genebra, são injustificadas.

O recém eleito primeiro-ministro israelita que formou governo com os ultra-nacionalistas do Yisrael Beitenu, referiu que o presidente iraniano é um dos que pertence ao grupo dos que negam o Holocausto e acusou-o de querer perpetrar outro massacre contra os judeus. «Não permitiremos que os que neguem o Holocausto atentem novamente contra o nosso povo. Esta é a principal tarefa do estado de Israel. A a minha principal prioridade como primeiro-ministro», afirmou Netanyahu a jornal «Haaretz».

Desta forma, criticou a Conferência da Nações Unidas sobre o Racismo de Genebra, onde Ahmadinejad fez as polémicas declarações, consideradas por Netanyahu como «uma demonstração de ódio a Israel»

O presidente iraniano desencadeou a polémica ao afirmar que os israelitas ocuparam territórios palestinianos «debaixo do pretexto do sofrimento judeu» e defendeu que «a palavra sionismo personifica o racismo que recorre falsamente à religião e abusa dos sentimentos religiosos para esconder o ódio».