EUA: Obama repete juramento - TVI

EUA: Obama repete juramento

Tomada de posse de Barack Obama

Presidente norte-americano quis repetir após ter hesitado na cerimónia «oficial» de posse

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Barack Obama tomou na quarta-feira a decisão extraordinária de prestar de novo o juramento presidencial que fizera na cerimónia de investidura, por ter hesitado no primeiro, anunciou a Casa Branca, escreve a Lusa.

Obama pronunciou as palavras solenes na Sala dos Mapas da Casa Branca diante de um pequeno grupo de personalidades, em contraste com os cerca de dois milhões de pessoas que acompanharam presencialmente a primeira cerimónia, para além do mundo inteiro através da televisão.

Guantánamo ainda tem um ano de existência

O juramento de terça-feira não correu como previsto, porque o presidente do Supremo Tribunal, John Roberts, trocou a ordem das palavras do juramento, induzindo assim Obama em erro.

A Casa Branca entende que o primeiro juramento é válido e vinculativo, segundo o responsável pelos assuntos jurídicos, Grega Craig.

«No entanto, o juramento está inscrito na Constituição», argumentou Craig. «Por mera precaução, já que uma palavra estava deslocada, o presidente do Supremo Tribunal procedeu à prestação do juramento pela segunda vez».

«Decidimos recomeçar porque foi divertido», brincou Obama, sentado num canapé, enquanto aguardava a repetição da cerimónia.

«Está pronto para prestar o juramento?», perguntou o juiz-conselheiro Roberts, envergando a sua beca preta. «Estou pronto, vamos fazê-lo lentamente», respondeu Obama, no mesmo tom divertido. A cerimónia durou menos de trinta segundos.

Guantanamo «assinado» hoje

Barack Obama prevê ainda assinar uma ordem executiva para exigir o encerramento dentro de um ano da prisão na base naval de Guantanamo (Cuba), avnaça a cadeia de televisão «ABC».

No seu segundo dia de trabalho, Obama deverá ainda assinar outras duas ordens que proibirão o uso da tortura e que abrirão uma revisão dos processos de detenção, segundo a «ABC», que cita altos funcionários da nova administração norte-americana.

Salários congelados

Outra das medidas, entretanto, anunciadas pelo novo presidente no seu primeiro dia de trabalho, prende-se com o «congelamento de salários» altos funcionários do Estado.

Barack Obama justificou que não «é justo» que apenas as famílias americanas «apertem o cinto» e que o exemplo tem de vir de cima.
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