«Por vezes enviam uma mensagem, uma mensagem geral», disse à BBC em Damasco. «Não há diálogo. Há, digamos, informação, mas não diálogo», acrescentou.
Damasco aceitou a contragosto os ataques contra o Estado Islâmico no seu território que começaram a 23 de setembro do ano passado, mas tem criticado repetidamente a coligação por falhas de coordenação.
Bashar al-Assad defende que os ataques aéreos não vão servir para vencer as forças do Estado Islâmico se não houver uma cooperação entre a comunidade internacional e as forças sírias no local.
Na entrevista, Assad rejeitou a possibilidade de se juntar à coligação contra o Estado Islâmico.
«Não, definitivamente não podemos, não temos essa vontade e não queremos, por um simples motivo: porque não nos podemos aliar com países que apoiam o terrorismo», afirmou.
O comentário pode ser uma referência ao apoio da coligação a grupos de rebeldes que o tentam afastar do poder e que o seu Governo apelida de «terroristas».
Mais de 210.000 pessoas morreram na Síria desde que o conflito começou, em março de 2011.