Argentina: Cristina Kirchner lidera sondagens - TVI

Argentina: Cristina Kirchner lidera sondagens

  • Portugal Diário
  • 28 out 2007, 14:24

A primeira-dama argentina poderá suceder hoje ao marido

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A primeira-dama argentina, Cristina Fernandez Kirchner, poderá suceder este domingo ao marido na presidência da Argentina, se se confirmarem as oito sondadens, que lhe dão a vitória logo na primeira volta, escreve a Lusa.

As referidas sondagens atribuem à candidata do partido no poder entre 41,7 a 49,4 por cento dos sufrágios, conferindo-lhe os 45 por cento de votos de que necessita para ser eleita, ou 40 por cento desde que tenha mais 10 pontos de vantagem sobre o segundo candidato mais votado.

Se for eleita na primeira volta, Cristina propõe-se «aprofundar» a política do marido, Néstor Kirchner, que permitiu à Argentina sair da pior crise da sua história.

Face à vitória antecipada pelas sondagen, os 27 milhões de eleitores inscritos nos cadernos eleitorais mostram-se apáticos e desinteressados na votação, cujas assembleias de voto abrem às 08:00 locais (11:00 em Lisboa) e encerram às 18:00 (21:00 em Lisboa). Os primeiros resultados serão conhecidos às 21:00 locais (00:00 de segunda-feira em Lisboa)

Esta vitória anunciada de Cristina Kirchner tem também a ver com a fraqueza de uma oposição dispersa por 13 candidatos.

A deputada Elisa Carrio, principal rival de Cristina, que se situa um pouco mais à direita, acredita ainda na hipótese de uma segunda volta, que em caso de necessidade se realizará a 5 de Novembro, apesar das últimas sondagens, que lhe creditem entre 17 e 23,5 por cento dos votos.

Apreciada pelos argentinos pelo seu combate à corrupção, Alisa Carrio travou uma campanha activa, que lhe permitiu distanciar-se do antigo ministro da Economia Roberto Lavagna, apesar de este ser considerado o artifíce da recuperação económica do país, a quem as sondagens atribuem entre 10 e 19 por cento das intenções de voto.

Além do Presidente e do vice-presidente, os argentino elegem também hoje os governadores de oito das 23 províncias e as autoridades municipais, sendo ainda renovada metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado.
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