O Getafe recebeu e venceu o Valência, por 1-0, esta sexta-feira, no jogo inaugural da 16.ª jornada da liga espanhola.
A parte final do jogo ficou marcada pelo único golo e também por duas das três expulsões da partida, que até foi calma, mas terminou com peso na ação disciplinar.
O Valência ficou reduzido a dez jogadores aos 50 minutos, quando o defesa e capitão Gabriel Paulista, já amarelado ao minuto 43, por protestos, viu o segundo amarelo e consequente vermelho. Em causa, um lance pelo ar em que depois levou a mão à cara de Juanmi Latasa. O português Thierry Correia ficou com a braçadeira nos visitantes.
Depois de 37 minutos com mais um, o Getafe chegou à vantagem e ao único golo do jogo aos 87 minutos, por Borja Mayoral, que finalizou de cabeça na área, após cruzamento de Juan Iglesias, do lado direito.
O 1-0 não se alteraria, mas a parte final do jogo ficou manchada por mais duas expulsões. A primeira foi logo após a reposição ao centro: Hugo Duro chocou com o árbitro Cuadra Fernández quando se preparava para recolher a bola no meio-campo adversário, o jogo seguiu porque a bola não tocou neste e a posse ficou com um homem do Getafe. Na sequência, Javi Guerra levou os braços ao ar, fez de seguida um gesto para o árbitro de quem pede para acabar com os acontecimentos e acabou a ver o vermelho direto, reduzindo o Valencia a nove.
Já no terceiro de cinco minutos de compensação, o central português Domingos Duarte, do Getafe, também viu o vermelho direto. Tudo aconteceu depois de ter feito um passe atrasado para o guarda-redes, num lance em que levou um encontrão de Sergi Canós, a quem pareceu dirigir-se com palavras menos próprias e que levaram à ação disciplinar do árbitro.
Na classificação, o Getafe passa a somar 22 pontos e sobe ao 8.º lugar, à condição. Descola do Valencia, que se mantém com 19 pontos, no 10.º lugar, podendo ser igualado por Villarreal e Alavés (ambos com 16 pontos e menos um jogo).