Filas, boletins desaparecidos e máquinas que não funcionam

A linha especial para denúncia de irregularidades e queixas nestas eleições presidenciais já tinha recebido mais de 41 mil chamadas dos eleitores e organizações norte-americanas a meio da jornada eleitoral.

Em Nova Iorque, Florida, Ohio, Virginia os eleitores queixam-de de longas filas (várias horas), máquinas que funcionam mal, boletins desaparecidos e de alguns locais de voto que abriram mais tarde do que o previsto.

Filas de vários quarteirões, horas de espera

No Ohio, por exemplo, os primeiros quatro eleitores da secção de voto de Cuyahoga County receberam apenas a segunda página dos boletins de voto, ou seja, sem a opção de voto num dos candidatos presidenciais. O problema foi, no entanto, rapidamente resolvido.

Em Nova Iorque, «feudo» do Partido Democrata, os votantes acudiram em massa às 1.351 assembleias eleitorais, onde tiveram de esperar várias horas em filas para poderem votar.

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Alguns dos colégios eleitorais de Nova Iorque abriram mais tarde do que a hora prevista porque faltavam as máquinas para contabilizar os votos. Também neste estado, houve problemas com o funcionamento das máquinas e com a resolução dos conflitos. Uma eleitora, que foi votar numa máquina avariada e não conseguiu, pediu para votar noutra máquina, mas não a deixaram.

Para além de todos estes incidentes, há que referir um episódio no mínimo recambolesco: nos estados do Texas, Missouri, Mississippi, Alabama e Arkansas os eleitores receberam uma mensagem de telemóvel a informar que os democratas deveriam votar apenas na quarta-feira. Ou seja, depois das eleições terem terminado.