«Espero que a Champions e o dérbi com o Benfica sirvam para futuro» - TVI

«Espero que a Champions e o dérbi com o Benfica sirvam para futuro»

Franco Israel

Guarda-redes do Sporting, Franco Israel, está na principal seleção do Uruguai pela primeira vez e lembra Coates e Ugarte. «Falávamos sempre de estarmos juntos na seleção»

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O guarda-redes do Sporting, Franco Israel, em estreia na principal seleção do Uruguai, reconheceu esta quarta-feira que a aventura no futebol europeu ajudou-o a completar a sua formação e frisou a importância dos minutos que teve nos oito jogos pelos leões em 2022/23.

«[A Europa] foi muito importante para acabar de formar-me. Ajudou-me muito com a técnica, com o jogo de pés, vários aspetos importantes. Quero demonstrar aqui o que aprendi», referiu, em declarações à AUF TV, o canal da Associação Uruguaia de Futebol.

Israel, de 23 anos, ex-Juventus, fez oito jogos pela equipa principal do Sporting. Surgiu em momentos de decisão e em jogos grandes, como quando defendeu a baliza nos dois jogos ante o Marselha para a Liga dos Campeões (o primeiro fruto da expulsão de Adán e o segundo pelo castigo do espanhol) e no dérbi contra o Benfica, na penúltima jornada da I Liga, fruto do castigo de Adán.

«Joguei oito partidas de alta intensidade, como na Liga dos Campeões e no dérbi contra o Benfica. Somei bons minutos e espero que sirva para futuro», afirmou o guardião.

Além desses encontros, Israel defrontou o Boavista para o campeonato (Adán estava lesionado) e defendeu a baliza na última jornada, por opção, em Vizela. Atuou ainda na Taça da Liga contra Marítimo e Farense e na Taça de Portugal frente ao Varzim.

Franco Israel estreia-se nos convocados da seleção numa lista que não tem, entre outros, dois dos habituais nomes, os colegas de equipa do Sporting, Coates e Ugarte. «Mantenho o contacto. Desde que cheguei ao clube eles trataram-me muito bem, tanto eles como as suas famílias e formámos uma relação muito bonita. Falávamos sempre de, no futuro, estarmos juntos na seleção», disse, sobre os compatriotas, abordando também o seu percurso nas seleções uruguaias e a responsabilidade de continuar o «legado» que o guarda-redes Fernando Muslera deixou na última década e meia na baliza.

«Cheguei nos sub-17, depois estive nos sub-20. Foram dois anos e meio a vir todas as semanas. Há três ou quatro anos que não vinha cá e apercebes-te do que te faz falta, dos laços que criaste e o que partilhaste. Agora tenho a oportunidade e há que aproveitá-la ao máximo O Fernando [Muslera] esteve aqui durante dez ou 15 anos e deixou a fasquia muito alta, mas temos matéria-prima para continuar o legado», defendeu.

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