Ataques israelitas matam 20 palestinianos desde sexta feira - TVI

Ataques israelitas matam 20 palestinianos desde sexta feira

Ataque em Gaza

Pelo menos duas pessoas morreram e 35 pessoas feridas num raide aéreo esta madrugada

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Dois palestinianos foram mortos na Faixa de Gaza nos ataques aéreos israelitas desta madrugada que causaram 35 feridos e elevaram para 20 o número de vítimas palestinianas desde sexta-feira, indicaram fontes médicas palestinianas.

Um indivíduo de 24 anos, sob a identidade de Suleiman Abu Mutla, foi morto no leste da cidade de Khan Yunis, enquanto outro, cujo identidade ainda não foi divulgada, foi atingido mortalmente pelos raids aéreos quando seguia de mota no sul da mesma cidade, precisaram as mesmas fontes.

Os novos ataques de aviões israelitas foram realizados esta madrugada, em resposta aos rockets palestinianos.

Israel pediu a intervenção do conselho de segurança das Nações Unidas por causa da violência que se regista desde sexta-feira em Gaza e afirmou que tomará «todas as medidas» para proteger os civis.

Em causa está uma série de incidentes sangrentos que se registam em Gaza desde sexta-feira, quando um ataque israelita vitimou o líder dos Comités de Resistência Popular, Zuheir al-Qaissi.

Os grupos palestinianos ripostaram e dispararam mais de 100 rockets contra Israel, que tem respondido com ataques aéreos.

Numa carta enviada ao conselho de segurança da ONU, Israel critica a resposta branda da comunidade internacional aos ataques palestinianos e prometeu «tomar todas as medidas necessárias» para proteger os civis.

«Pela segurança e estabilidade na nossa região, o conselho de segurança e todos os membros responsáveis da comunidade internacional devem condenar imediatamente e de forma inequívoca [os ataques] e fazer tudo o que estiver ao seu alcance para pôr fim aos disparos com rockets que continuam a atingir civis israelitas», escreveu o embaixador de Israel na ONu, Haim Waxman.

A crítica e o aviso foram feitos na véspera do Quarteto para o Médio Oriente (foramdo pelos Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU) se reunir pela primeira vez em seis meses, tendo como ponto principal da agenda o desbloqueio do processo de paz no conflito israelo-palestiniano.
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