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Americanos vivem mais tempo

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Esperança de vida aumentou, mas pobres continuam a morrer mais cedo

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A população norte-americana vive, em geral, mais tempo, embora num segmento importante a longevidade tenha estagnado ou diminuído, revela um estudo divulgado segunda-feira pela revista Public Library of Science.

Investigadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard e da Universidade de Washington sustentam que, entre 1960 e 2000, a esperança de vida entre os homens aumentou sete anos (de 66,9 para 74,1 anos) e nas mulheres seis anos (73,5 para 79,6 anos).

Os especialistas ressalvaram, no entanto, que o crescimento da longevidade não chegou a todo o país. Em algumas regiões, diminuiu e, em grande parte dos casos, estagnou.

Em especial nas regiões do Sul, a esperança de vida dos homens baixou quatro por cento e nas mulheres 19 por cento, o que, para os investigadores, indica que há sectores da população norte-americana cuja saúde piorou nas últimas duas décadas.

Partindo de dados do Centro Nacional de Estatísticas da Saúde e do Departamento do Censos, os investigadores apuraram que a longevidade aumentou, de modo contido, nas regiões com populações com boa situação económica.

Em contrapartida, a partir de 1980, nas regiões com maior percentagem de pobres registou-se uma estagnação ou redução da esperança de vida.
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