Pep Guardiola tinha ameaçado que se demitiria caso o Manchester City construísse um plantel com demasiados jogadores, mas veio agora desvalorizar as palavras. O técnico catalão reconheceu que estava a brincar, porém, voltou a avisar Hugo Viana e restantes responsáveis que quer um grupo curto de jogadores.
«Eu estava a rir-me quando disse isso. A expressão é a mesma. Não quero ter os jogadores em casa com as suas famílias na hora de jogar. Todos precisam de ter a oportunidade de jogar e competir uns com os outros, para o bem de todos. Isso é o mais importante», começou por dizer Guardiola, em conferência de imprensa.
«É claro que há lesões durante a temporada. Se acontecerem, será um problema, mas esperamos sempre que a próxima seja um pouco diferente, sabendo que temos muitos jogos e nenhum descanso no verão», prosseguiu.
«Mas, nas últimas três semanas ou um mês, quatro, cinco, seis jogadores em casa... isso não é saudável para nenhum de nós. Para eles, para o clube, para mim, para ninguém. O clube está completamente comigo. Vamos encontrar o melhor caminho para todos nós», completou.
Guardiola falou na antevisão ao jogo com o Fulham, que considerou «de longe o mais importante da temporada», porque corresponde à derradeira jornada da Liga inglesa e pode selar a qualificação para a Liga dos Campeões.
«Temos de nos preparar bem, mas é claro que é muito, muito importante. Primeiro, porque é uma equipa excecional. Quando os vi ontem e hoje, pensei que seria um jogo muito difícil. Eles têm uma boa construção, são bem organizados. Eles têm tudo. Fizeram a melhor temporada da história na Premier League», salientou o treinador dos «citizens», que ainda elogiou Marco Silva.
«Trabalha com eles há muito tempo. Sabem exatamente o que precisam fazer. Têm centrais, laterais e um bom guarda-redes incrivelmente bons. Nas bolas longas, [Raúl] Jiménez ganha tudo. A velocidade com Adama Traoré... Eles são uma equipa de topo», rematou.
Manchester City e Fulham defrontam-se este domingo em Craven Cottage, a partir das 16h00.