Kyle Walker, lateral inglês que se juntou ao Burnley no verão deste ano, quebrou o silêncio sobre a saída do Manchester City. Em sete épocas e meia nos citizens, o jogador de 35 anos conquistou diversos títulos, entre os quais seis Ligas e uma Liga dos Campeões.
Em fevereiro deste ano rumou, por empréstimo, ao Milan. Partilhou o balneário, portanto, com João Félix e Rafael Leão. Foi também treinado por Sérgio Conceição.
O internacional inglês recordou a decisão de ir experimentar «novos ares» e diz que não fez tudo bem nessa decisão. «Deveria ter saído? Olhando para trás agora, provavelmente não. Deveria ter ficado junto dos meus colegas, amigos e família. Mas, pela primeira vez, provavelmente na minha carreira, fui egoísta. Pensei em mim mesmo e queria jogar futebol. Eu não o via como uma má razão, mas eu não estava feliz em estar sentado no banco», começou por referir, em declarações à Sky Sports.
Walker assumiu sentir que tinha algo a provar. «Eu senti que ainda tinha um ponto a provar que consigo jogar futebol ao alto nível. Quando um clube como o Milan vem, eu não senti que podia rejeitar sabendo que estava no banco [do Manchester City]», concluiu.
Ainda assim, insiste que não está arrependido. «Repito: não me arrependo, porque sempre quis jogar no estrangeiro e sempre quis ter a experiência de jogar no estrangeiro», apontou.
Na presente temporada, o defesa rumou em definitivo para o Burnley, tendo sido até então titular totalista em sete encontros.