Siya Kolisi é um capitão de corpo inteiro, exemplar na forma como lidera a seleção sul-africana em campo e como, fora dele, faz por manter vivo o legado dos campeões de 1995 (e de Nelson Mandela) de como o râguebi pode unir uma nação cheia de divisões.
Isso vê-se nas palavras e nos atos. No discurso tocante após levantar a desejada Webb Ellis Cup pela segunda vez na carreira, na forma como correu a abraçar Cheslin Kolbe - que tinha saído do campo em lágrimas ao ver um cartão amarelo - mal o jogo da final acabou, ou na alegria contagiante como liderou os cânticos dos ‘Springboks’ no aeroporto, em França, antes da equipa apanhar o avião de regresso à África do Sul.