Investigadores norte-americanos identificaram imagens visualizadas por pessoas, ao localizarem os sinais emitidos pelo cérebro, divulgou esta quinta-feira a revista científica britânica
Nature, informa a agência Lusa
Os cientistas da Universidade da Califórnia, recorreram à imagem por ressonância magnética funcional, usada para explorar e compreender o funcionamento do cérebro humano.
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Esta técnica permite medir as variações do fluxo sanguíneo e, assim, identificar as zonas do cérebro que entram em actividade depois de certas tarefas, como o cálculo ou reacções sensoriais ao toque, ao barulho, à observação.
A equipa de Jack Gallant debruçar-se sobre o córtex visual, a parte do cérebro que reconstitui as imagens transmitidas pelos olhos.
«Não se trata de ler os pensamentos»
Para produzir esta pesquisa foram apresentadas a dois voluntários da equipa mais de 1.700 imagens diversas (de árvores, flores ou edifícios) para que fosse possível registrar os dados da sua actividade cerebral.
Os investigadores consideram que «não se trata de ler os pensamentos ou os sonhos nem mesmo reconstruir a imagem vista, o que nenhuma pessoa pode fazer».
Esta técnica, defendem os cientistas, poderá a servir para diagnóstico de doenças (ataques cerebrais ou demências) ou para avaliar os efeitos terapêuticos (medicamentos, terapia celular) e, num cenário mais futurista, construir interfaces cérebro-máquina, que possibilitariam a um tetraplégico comandar máquinas através de um braço artificial ou outros instrumentos.
Captadas imagens vistas pelo cérebro
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