O atual calendário de jogos tem sido tema de conversa nos principais clubes do mundo e, já durante esta semana, Rodri assumiu que os jogadores poderão entrar em greve devido ao elevado número de partidas.
Pep Guardiola também abordou a situação e afirmou que o atual panorama só será alterado com a intervenção dos jogadores.
«Os jogadores é que são realmente importantes. São os únicos importantes. O negócio pode dispensar treinadores, diretores, dirigentes, meios de comunicação, empresários e proprietários, mas sem jogadores não há jogo», disse o treinador do Manchester City, conferência de imprensa de antevisão do encontro de domingo frente ao Arsenal.
«São os únicos que podem mudar qualquer coisa. São os únicos que se podem expressar. Se algo precisa de mudar, tem de partir dos jogadores», completou.
Além de Guardiola, também Carlo Ancelotti, do Real Madrid, Didier Deschamps, selecionador francês, e Vincent Kompany, treinador do Bayern Munique, defenderam recentemente que seja negociado um número máximo de jogos para uma equipa numa só época.
O Manchester City, por exemplo, poderá disputar um total de 76 jogos, entre Premier League, Champions, Mundial de Clubes e outras competições internas. Com os jogos das seleções, alguns jogadores poderão ultrapassar as 80 partidas.