Príncipe Harry: "Arrependo-me de não ter falado mais da morte da minha mãe" - TVI

Príncipe Harry: "Arrependo-me de não ter falado mais da morte da minha mãe"

Príncipe Harry

Em conversa com Rio Ferdinand, que perdeu a mulher no ano passado, o filho da princesa Diana afirmou ainda que sofrer "não é uma fraqueza". "Fraqueza é ter um problema e não o reconhecer e não resolver esse problema"

O príncipe Harry tinha apenas 12 anos quando a mãe, a princesa Diana, morreu num acidente de carro. Dezanove anos depois da morte da mãe, Harry confessou que lamenta não ter falado mais abertamente sobre o assunto e que sofrer "não é uma fraqueza".

Em conversa com Rio Ferdinand, que ficou viúvo no ano passado, depois da mulher morrer vítima de cancro da mama, o príncipe explicou como lidou com a perda da mãe, admitindo que, "nos primeiros 28 anos" da sua vida, não falou sobre o assunto.

É bom sofrer, mas tens de falar sobre isso. Não é uma fraqueza. Fraqueza é ter um problema e não o reconhecer e não resolver esse problema", começou por afirmar o filho mais novo de Carlos e Diana num evento de uma instituição de solidariedade da área da saúde mental.

Para o príncipe Harry, as pessoas desvalorizam demasiado a perda e consideram que não se sofre caso uma série de requisitos estejam preenchidos. Mas, para o príncipe, não é assim que funciona.

Muitas pessoas pensam que se tu tiveres um emprego, segurança financeira, família, uma casa, esse tipo de coisas.... pensam que isso é tudo o que precisas e que estás completamente à vontade para lidar com essas coisas. É muito fácil para as pessoas olharem para alguém como o Rio Ferdinand e dizer "Recebes todo o dinheiro do mundo, és um futebolista de sucesso, tens bons carros". Mas no fim do dia, a mulher dele foi-lhe roubada numa fase prematura da sua vida e é claro que ele vai sofrer por isso, não importa que tenha um emprego fantástico".

 

O antigo jogador da Seleção Inglesa comentou as declarações de Harry e afirmou que falar com ele lhe deu a certeza de que os filhos - Lorenz, de nove anos, Tate, de seis, e Tia, de quatro - vão conseguir ultrapassar a dor.

Ele passou por vários estados na vida que os meus filhos vão ter de enfrentar, por isso, conhecer algumas das suas experiências é muito recompensador e educacional para mim, de várias maneiras", afirmou Ferdinand.

 

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