China censura imagens de Putin a oferecer casaco a primeira-dama chinesa - TVI

China censura imagens de Putin a oferecer casaco a primeira-dama chinesa

Vladimir oferece casaco a primeira-dama chinesa

As autoridades chinesas não gostaram da oferta do Presidente da Rússia a Peng Liyuan e o registo do momento foi censurado

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As imagens captadas durante o Fórum da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), segunda-feira à noite, que mostram Putin a colocar o seu casaco sobre os ombros da primeira-dama chinesa foram censurados no país de Mao.
 
O Fórum APEC reuniu, em Pequim, alguns líderes políticos do mundo, incluindo Vladimir Putin, Xi Jinping (presidente da China), Barack Obama e Shinzo Abe, o líder japonês.
 
Putin reparou que Peng Liyuan, mulher do presidente chinês Xi Jinping, estava com frio e colocou-lhe a manta (que faz parte do tradicional traje Mao) sobre os ombros, oferta que Peng aceitou. Momentos depois, um dos assistentes da primeira-dama deu-lhe um casaco, por isso Peng tirou a manta e agasalhou-se com a nova peça, perante o olhar de consentimento do chefe do Kremlin.

 

O momento foi filmado e transmitido nos meios de comunicação social nacionais. «O presidente Putin pôs um casaco em Peng Liyuan», disse o comentador na emissão em direto.
 
O vídeo tornou-se imediatamente viral no país asiático, sendo partilhado nas redes sociais, principalmente na Sina Weibo, uma plataforma chinesa semelhante ao Twitter, com mais de 300 milhões de utilizadores registados.
 
No entanto, na terça-feira de manhã já quase não existiam registos dessas partilhas pois, durante a noite, grande parte dos registos foram apagados pelas autoridades.
 
O facto de Putin ser solteiro tem incitado a imaginação dos internautas, que viram no gesto de Putin mais do que uma delicadeza, mas o Kremlin defendeu o gesto do Presidente da Rússia.
 
«Tradição ou não tradição, mulher ou não mulher, o frio é igual para todos. O facto de lhe ter oferecido uma manta é um comportamento normal, um gesto normal que, certamente, qualquer pessoa faria», disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
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