O Ministério Público está investigar o Banco Popular. O inquérito aberto, confirmado ao «Diário de Notícias» pelo gabinete de imprensa da Procuradoria-geral da República, foi aberto na sequência de uma queixa-crime apresentada por vários clientes no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
O processo teve origem numa queixa que denunciou crimes de gestão danosa, infidelidade e abuso de confiança.
Sobre o conteúdo da queixa, a PGR não adiantou mais do que isto: «Existe uma queixa no DCIAP e o processo está em segredo de justiça». Porém, tendo em conta os crimes denunciados, um jurista admitiu que se está perante a denúncia de factos que terão ocorrido ao nível da gestão.
Recorde-se que os quatro maiores accionistas do Popular são, respectivamente, a Sindicatura de Accionistas do Banco Popular e a Sociedade Geral Financeira, ambas com cerca de 14% dos votos, a seguradora alemã Allianz e o empresário Américo Amorim (com 7,6%).
O Popular torna-se assim o terceiro banco nacional a ser investigado, depois do Banco Português de Negócios (BPN) e do Banco Privado Português (BPP).
Ministério Público investiga Banco Popular
- Redação
- CPS
- 10 jan 2009, 10:28
Banco afirma desconhecer qualquer queixa
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