Avanços no terreno: Israel anunciou ter atacado mais de 450 alvos militares do Hamas na Faixa de Gaza, onde reforçou o seu efetivo. Com o argumento de que funcionam neles postos de comando do Hamas, os hospitais de Gaza têm sido um dos alvos recorrentes. Aviões de guerra israelitas realizaram ataques aéreos perto do maior hospital de Gaza. As tropas israelitas terão avançado mais de três quilómetros no norte de Gaza.
Críticas internas: O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu criticou os responsáveis de segurança de Israel por terem subestimado os riscos de um grande ataque do Hamas. A publicação na rede social X acabou apagada, originando um pedido de desculpas.
Crise humanitária: Em Gaza, desenha-se uma catástrofe humanitária. Milhares de pessoas invadiram os armazéns das Nações Unidas em Gaza para levar alimentos e outros artigos essenciais. Várias instituições têm apelado para a necessidade de um cessar-fogo, que permita ações concretas de ajuda no terreno. António Guterres disse mesmo que a situação é “cada vez mais desesperada”. Foram feitos avanços no restabelecimento de água potável e de comunicações, após o apagão na sexta-feira.
Necessidade de fuga: O Exército israelita diz agora ser “urgente” o apelo para que os residentes na Faixa de Gaza se desloquem para sul, para territórios mais seguros, longe do epicentro do conflito com o Hamas. Contudo, vários relatos mostram que esse percurso não traz garantias de segurança, com registos de ataques. Mais de oito mil pessoas já morreram desde o início deste conflito a 7 de outubro. Israel atualizou para 239 o número de reféns nas mãos do Hamas.
Diplomacia dos EUA: Foi um domingo intenso no que respeita à intervenção diplomática dos Estados Unidos da América neste conflito. Numa conversa com Netanuahy, Joe Biden apelou a Israel que distinga os alvos do Hamas dos civis nas suas operações. Houve também conversas de Biden com outros líderes do Médio Oriente, no sentido de evitar uma escalada do conflito a nível regional. O presidente norte-americano desafiou também os líderes israelitas e árabes a considerarem uma solução de dois Estados para pôr fim ao conflito israelo-palestiniano.