Cidadão palestino morto pelo exército israelense em confrontos na Cisjordânia - TVI

Cidadão palestino morto pelo exército israelense em confrontos na Cisjordânia

  • Agência Lusa
  • JM
  • 26 jul, 14:24
Soldados na Cisjordânia (Getty Images)

Nas últimas 24 horas foram registadas quatro vítimas mortais

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Um cidadão palestiniano morreu esta quarta-feira na sequência de ferimentos provocados por uma bala disparada pelo exército israelita durante os confrontos desencadeados na terça-feira por uma operação militar no norte da Cisjordânia ocupada, indicaram fontes oficiais.

Segundo um comunicado do Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), a morte de Muhamed Abdul Hakim Naim Nada, 23 anos, eleva para quatro o total de vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas.

No documento, as autoridades palestinianas adiantam que Naim Nada "morreu devido aos graves ferimentos” provocados por "um impacto direto de bala no peito".

"As forças de ocupação [israelitas] dispararam contra a vítima durante o ataque à cidade de Nablus", acrescenta a mesma fonte.

Segundo informou a agência oficial de notícias Wafa, tropas israelitas cercaram uma casa no campo de refugiados palestinianos de al-Ain, a oeste de Nablus, provocando confrontos.

Consultado pela EFE sobre este incidente, o exército de Israel não avançou quaisquer explicações sobre a questão.

Na terça-feira, três outros palestinianos foram mortos a tiros pelo exército israelita após abrirem fogo contra um grupo de soldados que operava na cidade de Nablus, reduto das milícias palestinianas.

O movimento islâmico Hamas, que governa de facto a Faixa de Gaza e é considerado uma organização terrorista por Israel e pelos Estados Unidos, sublinhou que os três militantes mortos pertenciam ao seu ‘braço armado’, as Brigadas al-Qassam.

Por outro lado, hoje de madrugada, o exército israelita realizou uma série de incursões na Cisjordânia que resultaram na prisão de 32 palestinianos "suspeitos", segundo um porta-voz militar.

Nos ataques, as forças israelitas trocaram tiros com grupos de palestinianos e confiscaram duas metralhadoras M-16, além de dinheiro e drogas.

Segundo a Wafa, o número de detidos nas operações desta manhã subiu para 39, incluindo três menores, nas últimas 24 horas.

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