O agente do Corpo de Segurança Pessoal da PSP que matou a tiro um homem na madrugada de 1 de Abril, em Lisboa, em reação a um roubo e sequestro orquestrados por um casal que montou uma armadilha ao polícia numa zona de encontros sexuais, foi acusado por homicídio simples pelo Ministério Público.
No despacho do DIAP de Lisboa, a que a CNN Portugal teve acesso, o procurador entende que o agente agiu em excesso de legítima defesa: apesar de o assaltante ter uma arma com ele - que veio a revelar-se falsa -, não terá empunhado a mesma para ameaçar o polícia à civil. E este disparou a sua arma de serviço, tirando a vida à vítima.
O polícia, recorde-se, encontrou o casal numa zona de mato junto ao Jamor, e foi depois levado sob sequestro para a sua própria casa, onde lhe seriam roubados bens. A mulher ficou na rua e o cúmplice entrou na casa com o agente, onde ocorreu o disparo fatal.
O assaltante morreu e a cúmplice foi detida - está em prisão domiciliária acusada por roubo. O polícia responderá por homicídio.