DGS confirma dois casos de lepra em Portugal entre março e abril - TVI

DGS confirma dois casos de lepra em Portugal entre março e abril

  • Agência Lusa
  • BC
  • 20 abr 2023, 14:23
Lepra

Direção-Geral da Saúde não confirma locais de registo dos casos de lepra. Madeira confirmou na quarta-feira um caso na ilha

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A Direção-Geral de Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira que, entre março e abril, foram reportados dois casos importados da doença de Hansen, mais conhecida por lepra, com origem no Brasil.

Numa resposta à agência Lusa, e sem especificar os locais de registo, a DGS fala em dois casos em Portugal nos últimos meses que “se referem a indivíduos originários do Brasil”.

“Os casos foram reportados no contexto da suspeita clínica e no contexto da origem de zonas endémicas, tendo já iniciado o tratamento adequado", garante a DGS.

Esta manhã, a RTP noticiou que foi confirmado, no Porto, um caso de lepra.

Em causa um doente que terá contraído a infeção no Brasil há menos de um mês.

A agência Lusa solicitou esclarecimentos junto da Administração Regional de Saúde do Norte que não prestou informações.

Já o Instituto Nacional de Saúde Pública Ricardo Jorge (INSA) remeteu para a DGS.

Na quarta-feira, também os serviços de saúde da Madeira informaram que foi confirmado, nessa região, um caso importado de lepra com origem no Brasil

A nota divulgada pela Direção Regional da Saúde (DRS) do arquipélago da Madeira adiantava tratar-se de uma mulher, adulta, que reside na região autónoma desde janeiro de 2022.

Os serviços de saúde insulares esclareceram que esta doença “não se propaga facilmente, pelo que não implica isolamento” e indicaram que o “tratamento é muito eficaz e a profilaxia é apenas recomendada no caso de contactos muito próximos e prolongados”.

Ainda na resposta hoje à Lusa, a DGS recorda que o Brasil é um país onde esta doença “ainda é endémica, com vários casos reportados anualmente”.

“A doença é erradicada em Portugal e os casos reportados anualmente são sempre casos importados, numa média de dois a seis casos por ano. A DGS vai continuar a acompanhar a situação, não se verificando, até à data, alteração no perfil do número de casos importados”, termina a autoridade de saúde.

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