Benfica-V. Guimarães, 5-1 (destaques) - TVI

Benfica-V. Guimarães, 5-1 (destaques)

João Mário festeja golo no Benfica-V. Guimarães (António Cotrim/Lusa)

João dos golos

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A FIGURA: João Mário

Mais dois golos para o goleador deste Benfica. O primeiro, de penálti, e o segundo (o terceiro do Benfica), na conclusão sublime de uma transição que passou anteriormente por ele. Esteve ainda ligado ao 4-0. Não tem a exuberância de Rafa, nem a arte de Neres, mas tem a regularidade que caracteriza os grandes jogadores como ele. Joga (muito) com a cabeça - e aí há poucos como ele – o que ficou provado no segundo golo da conta pessoal. Já leva 23 golos marcados em 2022/23 (17 na Liga) e está apenas a quatro de igualar o registo em todas as outras épocas da carreira desde que se estreou na equipa principal do Sporting há já uma década.

O MOMENTO: Benfica quebra a resistência (e a organização) do Vitória. MINUTO 13

O Vitória apresentou-se na Luz estruturado num 5x4x1 muito fechado e os encarnados sentiram algumas dificuldades para encontrar espaços. Após o golo inauguram de Gonçalo Ramos, o jogo mudou e o Benfica partiu para uma grande noite.

OUTROS DESTAQUES

Neres: teve um grande início de época a que se seguiu – também muito por culpa do aparecimento de Aursnes – um período de quebra que o levou a perder o lugar cativo que parecia ter no onze dos encarnados. Após o bis na Madeira, manteve-se no onze. Noutra zona do terreno, mas ainda assim foi bastante influente na produção ofensiva do Benfica. Esteve em três dos cinco golos dos encarnados. Parece estar novamente num bom momento de forma.

Gonçalo Ramos: inaugurou o marcador aos 13 minutos e a partir daí o Benfica arrancou para uma tarde/noite de brilhantismo, sobretudo na primeira parte. Os três primeiros golos das águias tiveram dedo decisivo dele: é ele que isola Rafa no penálti sofrido pelo 27 que João Mário converteu a seguir e é ele que assiste João Mário para o 3-0. Teve ainda pelo menos mais duas oportunidades para marcar, uma delas, ainda na primeira parte, num remate de longe com o guarda-redes do Vitória fora baliza.

Rafa: regressou à equipa após ter falhado a deslocação à Madeira devido a síndrome gripal. Irrequieto, despedaçou a defesa vimaranense com acelerações constantes. Assistiu de costas Gonçalo Ramos para o 1-0, sofreu o penálti do segundo, participou com um calcanhar de classe no lance do 3-0 e saiu em velocidade no quase anedótico 4-0.

Florentino: recuperou bolas atrás de bolas e esteve insuperável nos duelos. Não será exagerado dizer que é o pêndulo da equipa de Roger Schmidt, pela forma como liberta os homens da frente de tarefas mais desgastantes, permitindo-lhes brilhar mais vezes, e, atrás, evita que os defesas sejam sujeitos a mais trabalho.

André Silva: marcou o golo de honra do Vitória já com o jogo resolvido e antes, ainda nos minutos iniciais da segunda parte, ameaçou Vlachodimos com um remate rasteiro.

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