FC Porto-Benfica, 0-0 (destaques dos dragões) - TVI

FC Porto-Benfica, 0-0 (destaques dos dragões)

FC Porto-Benfica (Foto: Miguel Angelo Pereira/AP)

Da liderança de Bednarek ao momento quase triunfal de Rodrigo Mora

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FIGURA: Bednarek

O FC Porto-Benfica acabou por ser um jogo muito tático e a construção de jogo dos dragões passou muito por Bednarek (também por Kiwior)… e por muita paciência, à procura do mínimo espaço de progressão e de quebrar linhas para o ataque. O internacional polaco ex-Southampton mostrou ser um líder no Clássico, em vários aspetos. Teve certeza no passe, apesar do muito tempo necessário para tentar encontrar desequilíbrios na fase inicial do jogo portista. E ajudou a limpar também várias tentativas de saída do Benfica, recuperando várias vezes a bola já a meio do meio-campo encarnado, quando as águias procuravam Pavlidis no apoio de costas para o jogo. Viu um cartão amarelo aos 48 minutos, teve depois outro lance com Pavlidis em que o Benfica pediu novo amarelo, mas o polaco teve, de resto, inteligência a gerir esse capítulo disciplinar.

MOMENTO: Rodrigo Mora… e quase lá morava! (90m)

O jovem português entrou em cima do minuto 90 de jogo e foi a tempo de quase decidir o Clássico a favor do FC Porto. Tivesse um bocadinho mais de pontaria! Após passe de Deniz Gül (grande arrancada!), Rodrigo Mora rematou colocado e a bola bateu no ferro da baliza defendida por Trubin.

OUTROS DESTAQUES:

Diogo Costa: o guarda-redes do FC Porto esteve sempre seguro quando foi chamado mais diretamente ao jogo. Embora tenha sido necessário poucas vezes. E com isso passou confiança à equipa e solidez defensiva. E de formas distintas. Ao minuto 29, saiu bem da área para dominar a bola e acabar com um possível ataque do Benfica. Ao minuto 32, segurou com firmeza um livre direto. Nos minutos iniciais da segunda parte, saiu bem com o punho direito para socar um livre batido por Lukebakio que encontrava Pavlidis solto de marcação. Ao minuto 64, voltou a ter uma saída imponente a punhos, quando o Benfica ameaçava o golo.

Borja Sainz: o extremo espanhol entrou ativo e ligado ao jogo e, logo nos primeiros sete minutos, condicionou significativamente a fase de construção de jogo do Benfica, bloqueando dois passes longos de António Silva. A garra do ex-Norwich arrancou fortes aplausos da plateia. Depois, foi estando sempre interventivo, mais com bola a ajudar a equipa a defender, mas também nas tentativas de combinação pelo lado esquerdo do ataque.

Kiwior: a par de Bednarek, destacou-se pela solidez e segurança que conseguiu dar à defensiva do FC Porto. Lukebakio foi um dos elementos que lhe deu trabalho, mas o polaco cedido pelo Arsenal (tirando o susto para o FC Porto em que quase fez autogolo) fez uma exibição competente.

Froholdt: tal como muitos dos demais intervenientes, o cariz muito tático do jogo não permitiu ao dinamarquês ter muitos espaços, como gosta, entre o meio e a direita em fase ofensiva. Porém, no que toca à vontade e entrega ao jogo, Froholdt (vigiado diretamente por Enzo Barrenechea) voltou a mostrar atributos, dando energia e combatividade ao Clássico.

William Gomes: Farioli lançou o jovem brasileiro no lugar de Pepê para a última meia-hora, porventura à procura de maior rasgo individual num jogo muito amarrado. William, que marcou um golaço noutro Clássico (em Alvalade) ainda teve uma das oportunidades que deu esperança ao FC Porto, mas a bola passou ao lado. Ao minuto 86, entusiasmou as bancadas do Dragão com uma grande arrancada, mas faltou entrar o último passe.

Rodrigo Mora: esteve quatro minutos em campo e bastou para a melhor ocasião do FC Porto, uma bola ao ferro que quase deu o 1-0.

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