V. Guimarães-Moreirense, 1-0 (crónica) - TVI

V. Guimarães-Moreirense, 1-0 (crónica)

Vitória desencrava com bomba de Nelson Oliveira

Sem conseguir vencer nas quatro últimas jornadas da Liga – com triunfos pelo meio para as competições europeias e para a Taça – o Vitória voltou aos triunfos ao bater o Moreirense (1-0) no duelo do concelho de Guimarães. Uma bomba de Nelson Oliveira, na sequência de um lance de bola parada, carimbou os três pontos.

Com várias mexidas no o onze de parte a parte, após a eliminação da Taça da Liga a meio da semana, os dois emblemas estiveram longe de proporcionar um grande espetáculo. Na realidade, o dérbi chegou a entediar, acabando o Vitória por confirmar a sua supremacia já na segunda metade.

Os cónegos ainda conseguiram suster o ímpeto do Vitória, o conjunto de César Peixoto levou os pupilos de Rui Borges para zonas de desconforto, mas na segunda metade, perante 18.031 adeptos no D. Afonso Henriques, os conquistadores cresceram e voltaram a conquistar os três pontos.

Encaixe técnico num espetáculo sem brilho

O encaixe começou por ser o tónico dominante do duelo entre os dois emblemas vimaranenses. Jogou-se sobretudo com a ocupação de espaços, com o espaço que se retirava ao adversário e com a procura dos espaços que se poderia abrir para ferir o adversário.

Neste limbo, acabou por ser o Moreirense a sentir-se mais confortável. Com menos pressão para vencer o jogo, os cónegos circularam o esférico, obrigaram o Vitória esticar-se e tentaram com ataques rápidos chegar à baliza de Bruno Varela para almejar o golo.

Por seu turno, acusando a responsabilidade de ter se assumir o jogo face aos seus objetivos, o Vitória era encurralado na sua saída de bola, sentido dificuldades para articular jogo. A equipa de Rui Borges foi empurrada para esse cenário de desconforto, não conseguindo sair de um longo bocejo na primeira metade.

Bola parada desencrava

Mais incisivo, com mais nervo, o Vitória fez por se superiorizar após o descanso. Com algumas afinações na pressão, a equipa de Rui Borges subiu alguns metros no terreno. Mas, a organização cónega ia sendo suficiente para atirar as intenções da equipa da casa para canto.

O Vitória estava por cima, mas tinha dificuldades em criar situações de real perigo para lá dos cantos em catadupa que ia conseguindo. Uma bola parada desencravou o encontro. Remate violento de Nelson Oliveira na segunda bola, de pé esquerdo, com selo de golo a parar apenas no fundo das redes.

Não conseguiu reagir à desvantagem o Moreirense, não sendo capaz de criar qualquer lance de perigo. Mas, mesmo com mais espaço, o Vitória também não conseguiu aproveitar para ampliar. Com incerteza até ao final, desta feita o Vitória não deixou escapar o triunfo.

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