Rio Ave-Famalicão, 2-2 (crónica) - TVI

Rio Ave-Famalicão, 2-2 (crónica)

  • Vítor Maia
  • Estádio do Rio Ave, Vila do Conde
  • 26 mai 2023, 21:07

Se pouco contava, não pareceu

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Para um jogo que servia para cumprir calendário, o Rio Ave-Famalicão não foi nada mau.

Excedeu as expectativas, no fundo. 0-2 a abrir, uma expulsão na primeira parte e uma boa recuperação dos vila-condenses (2-2). A cambalhota poderia ter sido completa não fosse o árbitro ter mudado a decisão inicial de marcar penálti contra o Famalicão já nos minutos finais.

O fim de jogo teve ânimos exaltados no relvado e no banco. Enfim, lutou-se até ao fim e respeitou-se a competição e os emblemas. Foi, no fundo, um jogo à séria. Como, aliás, devem ser todos quando falamos de competições profissionais.

Os famalicenses tiveram um início de sonho nos Arcos e aos 12 minutos, pasme-se (!), já venciam por dois golos de diferença. Rúben Lima, qual avançado, marcou o primeiro golo da partida num remate de cabeça e praticamente na jogada seguinte, Alex Dobr(ou)e ampliou a vantagem minhota.

O jogo parecia completamente a favor do Famalicão. Porém, num ápice, tudo mudou. Zaydou teve uma entrada dura e perigosa sobre Guga e após aviso feito pelo VAR, viu vermelho direto. Luís Freire reagiu de imediato e trocou Pantalon por Sávio, mas nem por isso a equipa deu sinais de melhorias.

É certo que os vila-condenses terminaram a primeira parte a ameaçar o 2-1 -  boas ocasiões de Fábio Ronaldo e Ruiz -, mas o Famalicão nunca pareceu desconfortável mesmo com um jogador a menos.

Cabeça para o empate

À medida que o tempo passou, o Famalicão tornou-se mais curto. Encolheu-se, no fundo. Com a exceção de um remate de Dobre (60m), os minhotos não registaram aproximações perigosas à baliza de Jhonatan. A ideia parecia ser resistir aos ataques do adversário que se avolumaram, sobretudo nos vinte minutos finais.

A reta final de jogo foi mais à imagem do que o Rio Ave. Num golpe de cabeça, Boateng deu relançou o jogo e volvidos três minutos, Rúben Lima impediu a finalização de Leonardo Ruiz. O lateral-esquerdo adiou o golo do colombiano que viria a empatar a contenda (belo cabeceamento) aos 82 minutos.

Os minutos finais tiveram os ânimos exaltados, prova de que não era jogo para cumprir calendário. O árbitro ainda assinalou uma alegada falta de Penetra sobre Baeza na área porém, mudou de decisão depois de rever o lance no monitor.

Luís Freire viu cartão amarelo, um dirigente de cada uma das equipas receberam ordem de expulsão. No último suspiro, Fábio Ronaldo ficou perto do 3-2, resultado que seria demasiado pesado para a resistência (e qualidade quando teve 11 jogadores) do Famalicão.

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