Nacional-Sp. Braga, 0-3 (crónica) - TVI

Nacional-Sp. Braga, 0-3 (crónica)

Bruma e Gharbi: os bombeiros de serviço

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O Sporting de Braga teve muitas dificuldades para passar na Choupana, mas marcou três golos em oito minutos na reta final e venceu o Nacional da Madeira (3-0), no arranque da 6.ª jornada da Liga.

Carlos Carvalhal estreou o jovem Ismael Gharbi aos 66 minutos e o espanhol virou o jogo do avesso, com a ajuda de Bruma. Num dia em que se prestou homenagem aos bombeiros antes do apito inicial, a dupla mostrou serviço.

Depois de três jogos sem vencer e da dura derrota na última jornada, frente ao rival, os arsenalistas - que se apresentaram com um autêntica revolução no onze - dão um pontapé na crise e ganham novo fôlego para o que aí vem.

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O Nacional entrou a ter maior protagonismo e com uma postura de quem prometia dividir o jogo, mas foi questão de minutos até o Sp. Braga assumir o controlo da partida. Os minhotos fizeram jus ao estatuto e começaram a aproximar-se com perigo, muito por força dos erros fáceis dos insulares, ainda no próprio meio-campo.

A equipa de Tiago Margarido errou muitos passes em zona proibida e entregou a bola diversas vezes aos minhotos. Apesar das perdas de bola comprometedoras, o Nacional beneficiou da exibição de gala de Lucas França, assim como da falta de pontaria da turma arsenalista.

O guardião dos insulares colecionou uma mão cheia de defesas ainda na primeira parte, entre as quais a remates de Roger, que foi o mais irrequieto – só na primeira parte, somou três oportunidades.

O Nacional só conseguiu libertar-se do sufoco em cima do intervalo, com dois remates perigosos que viriam a recuperar o ânimo das hostes insulares.

Os dois treinadores fugiram à regra e promoveram várias mexidas ao intervalo. Carlos Carvalhal retirou Yuri Ribeiro e Gorby, que estavam condicionados com cartão amarelo. Roberto Fernández até estava em bom nível, a destacar-se na pressão sobre os defesas contrários, mas também ficou no balneário. Adrián Marín, André Horta e El Ouazzani foram lançados, enquanto, do lado contrário, Adrían Butzke e Nigel Thomas foram os escolhidos para ir a jogo. Baeza e Tiago Reis, com pouco rendimento na primeira parte, foram substituídos.

A equipa madeirense voltou a ter um arranque afirmativo, mas desta feita deu-lhe maior sequência. O conjunto de Tiago Margarido começou logo com duas oportunidades perigosas e conseguiu afastar o Sp. Braga da sua baliza.

A ver que as três substituições ao intervalo não estavam a surtir efeito, Carvalhal voltou a recorrer ao banco. O técnico minhoto lançou Ismael Gharbi e o ex-PSG justificou o rótulo de jovem promessa, ao participar nos três golos que se seguiram.

Desde logo, o jovem de 20 anos começou por agitar o jogo, fruto da liberdade que ia tendo no meio-campo. Aos 70 minutos, foi o autor do primeiro remate do Sp. Braga na segunda parte – foi o mote para o que aí viria.

Sete minutos depois, o espanhol apostou na jogada individual, rematou, mas a bola sofreu um desvio em Bruma, foi ter aos pés de El Ouazzani e o avançado marroquino, de calcanhar, assistiu Sikou Niakaté, que desviou para golo.

Estava desfeito o nulo no marcador e o Sp. Braga respirava de alívio, pois as contas do jogo avizinhavam-se muito complicadas e os anfitriões aparentavam estar muito mais confortáveis no jogo.

O 1-0 libertou o Sp. Braga. Em apenas oito minutos, os arsenalistas voltaram a marcar por duas vezes e sentenciaram por completo a partida.

Aos 83 minutos, Gharbi voltou a iniciar a jogada, tocou para Ricardo Horta e o capitão, com um toque de classe, serviu Bruma, que se antecipou a Lucas França e desviou com subtileza.

Apenas dois minutos depois, Gharbi arrancou de novo com a bola, tocou para Bruma e o internacional português deu o golo de bandeja a El Ouazzani.

Foi preciso passar por um enorme susto, mas o Sp. Braga sacudiu a pressão e já respira melhor.

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